sábado, 20 de novembro de 2010

Robert Lewis "123 Mixture"

    Enquanto escrevo este post estou a fumar este tabaco que é uma das minhas aquisições de Verão. Ir a Londres, terra do Sherlock Holmes, e não comprar tabaco para cachimbo era como ir ao Martim Moniz e não comprar caril. Como tal, no pouco tempo que estive nessa maravilhosa capital, e foi mesmo muito pouco (nem tive tempo de visitar a minha querida Analves :s), tive de procurar um sitio onde comprar tabaco. E não foi uma tarefa simples. Londres é uma cidade muito grande, e sem ter pesquisado previamente onde poderia comprar tabaco para cachimbo foi muito difícil encontrar o mesmo à venda. Acabei por comprar no Harrods, que tem uma tabacaria bastante razoável.
    Este tabaco é um Latakia com mistura de tabaco de charuto. É muito agradável de fumar, tendo um aroma intenso a fumo, derivado do Latakia. A folha de charuto dá um sabor especial que se mistura com o Virginia, tornando o acto de fumar muito fresco e encorpado. Tem um sabor agradável, não sendo tão doce como alguns Latakias que já fumei anteriormente, como por exemplo o Havanezas, ficando como tal menos enjoativo e mais agradável. O sabor mantém-se igual durante todo o tempo de fumo, e quando digo isto já o estou a fumar há mais de uma hora.
    É recomendado a todo o apreciador de misturas inglesas, mas como qualquer Latakia não deve ser fumado perto da namorada/esposa se ela não for também fumadora de Latakia;)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os 10 cd's da minha vida: Quarto





Cradle of Filth - VEmpire

    Que grande cd. O primeiro cd de Black Metal que comprei e ouvi e logo me conquistou. Todo o cd soa a oculto, há uma evilness que cobre toda a música. O livro é muito bom, os desenhos espectaculares, tanto metaforicamente como literalmente.
    Quando o comprei estava curioso porque já conhecia uma das suas músicas e era muito boa. A primeira audição deixou-me sem palavras, mas desde essa altura nunca fui capaz de deixar de gostar deste cd. Músicas preferidas não tenho, todas as 6 que constituem este álbum são únicas e magnificas. A voz de Dani Filth ainda não era uma trampa, a banda ainda se importava mais em fazer boa música do que em teatralismos estúpidos, a música não era alegre, era sim uma invocação do oculto, um pacto com vampiros, demónios ou outras entidades malignas, a bateria... Não há muito a dizer de Nicholas Barker, melhor baterista é difícil encontrar, a sua bateria dá uma dimensão incrível às músicas de COF mais parecendo por vezes o som de uma bateria anti-aérea que um humano a tocar bateria.
    Este é realmente um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos, sendo muito completo, pesado e bonito. A minha introdução ao Black Metal foi bem inspirada!